terça-feira, 29 de abril de 2014

Cientista levanta data aproximada para o fim da água no Planeta Terra

Mais do que uma curiosidade científica, as projeções feitas por cientistas franceses nos alertam para um futuro sombrio com respeito à disponibilidade de água.

Esse é mais um exemplo da influência do Sol no nosso planeta. 

“Cientistas franceses afirmaram recentemente que, em aproximadamente 1 milhão de anos, toda a água existente sobre a superfície terrestre haverá desaparecido. O fenômeno que causará o ressecamento não está relacionado com o atual e tão falado aquecimento global, mas sim com os efeitos progressivos do aumento da radiação solar.

O Sol, como qualquer outro astro de sua categoria, possui uma luminosidade que aumenta paulatinamente ao longo de seu ciclo de vida. Isso repercute na elevação da temperatura média dos planetas que orbitam ao seu redor.

Segundo especialistas do Centro Nacional de Pesquisa da França, à medida que a temperatura oceânica aumenta, a presença de vapor na atmosfera também sobe. É o que se conhece como efeito estufa. Quanto maior a temperatura do planeta, maior a influência do efeito, em um ciclo que se intensifica. Assim que a temperatura da Terra chegar em um determinado ponto, os oceanos começarão a ferver. Então toda a água em forma líquida se transformará em vapor.

O grupo de estudo francês afirma que este momento crucial vai acontecer quando a radiação solar média aumentar dos atuais 341 watts para 375 watts por metro quadrado, o que deve ocorrer dentro de 1 milhão de anos.”

O texto acima foi integralmente transcrito de:

 http://noticias.seuhistory.com/cientistas-levantam-data-aproximada-para-o-fim-da-agua-no-planeta-terra

domingo, 27 de abril de 2014

Dia da Terra: o que comemorar?

Foi celebrado no dia 22 de abril o "Dia da Terra". Qual o sentido de uma celebração? Quando celebramos o nosso aniversário, estamos celebrando a vida, o nosso nascimento, a nossa história.
 
E qual o significado de celebrarmos o "Dia da Terra"? Existe motivação ou sentido para celebrarmos o "Dia da Terra"? A Terra tem algum significado para nós? Além de ser o planeta que habitamos, existiria algum motivo especial para celebrarmos este planeta?
 
Entendo que existem muitos motivos para celebrarmos o "Dia da Terra". Não estamos, em um dia como esse, celebrando apenas a existência de um Planeta. Estamos, sim, celebrando a vida, a nossa vida, e toda a vida que existe nesse Planeta. Quando fazemos uma celebração como essa, estamos celebrando a nossa qualidade de vida, que está intimamente ligada com a saúde desse planeta.
 
Mais do que uma celebração, o "Dia da Terra" deveria ser tomado como um momento de reflexão sobre o nosso papel diante das ações de preservação do nosso Planeta. Uma reflexão sobre a maneira como estamos agindo e nos posicionando. Estamos desepenhando o papel de atores, no processo de preservação do planeta, ou estamos nos posicionando como meros espectadores?
 
Que contribuição estamos dando para a preservação da saúde do planeta?
 
Discute-se intensamente, na atualidade, a questão das mudanças climáticas: se as ações humanas estão interferindo ou não nas alterações do clima no planeta? Independente da causa verdadeira, se é de ordem natural ou induzida pelas ações humanas, um fato incontestável é de que o clima do planeta está se alterando. Com tal alteração, muitas paisagens estão sendo modificadas e muitas comunidades já estão sendo afetadas de modo significativo. Um exemplo disso são as ampliações das áreas desertificadas, fenômeno que também está ocorrendo no Brasil. E com maior visibilidade, no âmbito do nosso país, temos o problema da falta de água na região metropolitana de São Paulo. O sistema de abastecimento de água de São Paulo está à beira de um colapso.
 
No mínimo, deveríamos aproveitar o "Dia do Planeta" para fazermos uma abrangente reflexão sobre o nosso futuro, sobre as ações que precisam ser tomadas já, para nos preservarmos dos riscos que se avizinham com as mudanças climáticas.
 
Viver o presente, intensamente, é muito bom. Porém, nos prepararmos para um futuro com boa qualidade de vida é uma necessidade inadiável. Pois, quando falamos em escala planetária, as ações estruturantes são de grande monta e exigem programas de proteção com visão de longo prazo.
 
O "Dia do Planeta" passou, mas vale a pena a reflexão sobre o que fazer para garantirmos um futuro seguro, para nós e para todos os demais habitantes do planeta. A começar pelos cuidados com a água.
 
 

domingo, 6 de abril de 2014

Ninguém ficará imune às mudanças climáticas

A declaração do presidente do Painel Intergovernamental Sobre Mudanças Climáticas (IPCC) é contundente: "Ninguém ficará imune à mudança climática". O relatório publicado na semana passada (31/03) em Yokohama, no Japão, diz com todas as letras que a população do planeta está ameaçada.
 
É hora dos governantes e administrados públicos fazerem as suas escolhas: priorizar os trabalhos de prevenção e readequação dos processos produtivos e de alocação das comunidades em áreas seguras ou pagar o preço de gerenciar catástrofes.
 
As mudanças climáticas vão afetar de forma significativa a agricultura, os ecossistemas, o abastecimento de água e grande parte da indústria, principalmente daquelas que são dependentes de água. No prazo de vinte anos a face do planeta estará mudada significativamente. Vastas áreas de desertificação serão uma realidade e fortes alterações ocorrerão na regiões costeiras.
 
Segundo o relatório do IPCC, as mudanças climáticas vão afetar a saúde, a habitação, a alimentação e a segurança da população no planeta. Ocorrerão intensos movimentos migratórios com aumentos nos conflitos internacionais.
 
As ações contra desastres naturais precisam começar já, pois as enchentes e ondas de calor estarão entre os principais fatores causadores de morte de pessoas. Segundo o Secretário-Geral da Onu, é preciso agir com rapidez e ousadia em todos os níveis.
 
Hora de nos perguntarmos: como o governo brasileiro, nas esferas federal, estadual e municipal, está encarando essa ameaça? Como ajustar os centros urbanos para essa nova realidade? Que ações precisam ser tomadas para proteção das áreas agrícolas do país? Qual a adequação do parque industrial brasileiro frente às mudanças climáticas?
 
Em suma: vamos agir ou ficar dormindo em berço esplêndido?

terça-feira, 1 de abril de 2014

Mudança climática: hora de planejar um futuro mais seguro

O relatório sobre as mudanças climáticas no Planeta e seus reflexos nas questões de segurança alimentar e risco de eventos catastróficos, publicado no dia 30 de março pela ONU, não pode ser tratado como um mero alerta.
 
As projeções feitas  nesse relatório precisam ser analisadas com profundidade para servir de base à implantação de ações de readequação das áreas de ocupação humana, particularmente nos centros urbanos, e de reestruturação da cadeia produtiva, envolvendo principalmente as atividades agrícolas, de pecuária e industrial. Sem tais medidas a segurança do planeta corre sério risco. Se nada for feito, em breve, estaremos passando sede e fome.
 
Conforme publicado em matéria do "Globo - Natureza", os principais destaques do relatório da ONU são os seguintes:

  - Recursos hídricos: possível redução da oferta de água potável em regiões subtropicais secas e aumento de disputas por água;
 
- Biodiversidade: projeções sugerem uma elevação do risco de extinção de espécies no século 21 por pressões como a poluição e o aumento de espécies invasoras;

  - Ecossistema marinho: há risco de queda de populações em áreas tropicais devido ao aumento da temperatura e à acidificação. Rendimentos de pesca devem cair;

  - Produção de alimentos: sem adaptação e com elevação da temperatura 1ºC, cultivo de arroz, trigo e milho em regiões tropicais, como na América do Sul, podem sofrer impacto negativo.

  - Amazônia: foi reduzida a ameaça de savanização pelo aumento da temperatura;

  - Inundações: populações de áreas costeiras devem sofrer com aumento do nível do mar. Nas cidades, maior quantidade de chuvas deve causar enchentes e deslizamentos de terra.
 
Devemos cobrar das autoridades públicas brasileiras a definição de uma estratégia objetiva para nos precavermos dos problemas decorrentes das mudanças climáticas previstas. E que as ações planejadas saiam do papel no momento adequado, porque as ações terão caráter estruturante e serão de grande monta.