Água: um breve balanço hídrico
O volume total de
água na Terra é estimado em 1,4 bilhões de quilômetros cúbicos.
Fontes: Organização das Nações Unidas (ONU), Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Organização Mundial de Saúde (OMS), Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), Agência Fapesp, Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Empresa Brasileira de Pesquisas Agropecuárias, (Embrapa), Agência Nacional da Água (ANA). Ver publicação completa em http://www.tnsustentavel.com.br/relatorio_agua.pdf
Destes, 97,5% são de
água salgada (1,35 bilhões de quilômetros cúbicos) e apenas 2,5% são de água
doce (34,6 milhões de quilômetros cúbicos).
Do total de água doce
do planeta, 30,2% (10,5 milhões de quilômetros cúbicos) podem ser utilizadas
para a vida vegetal e animal, enquanto 69,8% se encontram em geleiras e solos
gelados.
Dos 10,5 milhões de
quilômetros cúbicos de água doce, 98,7% (10,34 milhões de quilômetros cúbicos)
correspondem à parcela de água subterrânea, e apenas 92,2 mil quilômetros
cúbicos (0,9%) correspondem ao volume de água doce superficial (rios e lagos), diretamente
disponível para as demandas humanas — ou 0,008% do total de água no mundo.
Os maiores volumes de
recursos hídricos renováveis em todo o planeta estão concentrados em seis
países: Brasil, Rússia, USA, Canadá, China e Indonésia.
Os recursos hídricos
no mundo são assim empregados:
- 70% para a
agricultura;
- 22% para indústria;
- 8% para residências
Muitos países em
desenvolvimento dependem excessivamente da irrigação. Em uma análise feita pela
FAO em 93 países, concluiu-se que 18 deles usam agricultura irrigada em mais de
40% de sua área cultivada; outros 18 países irrigam de 20 a 40% de suas áreas agrícolas.
Ao todo, 12% das terras cultivadas no mundo são irrigadas e produzem 30% da
colheita mundial.
Regiões do planeta onde há maior deficiência de água:
- África: Saara
(9.000.000 km2), Kalahari (260.000 km2);
- Ásia: Arábia
(225.500 km2), Gobi (1.295.000 km2);
- Chile: Atacama
(78.268 km2).
O "estresse de
água", que segundo a ONU equivale a uma oferta de água doce inferior a
1.000 m³/habitante/ano, já ocorre em países como Quênia (590 m3/hab/ano),
Tunísia (530 m3/hab/ano), Israel (470 m3/hab/ano) e Qatar (50 m3/hab/ano). No
Brasil, os estados mais próximos de alcançarem a condição de “estresse de água”
são a Paraíba, que tem 1.394 m3/hab/ano e Pernambuco que apresenta o valor de 1.270 m3/hab/ano.
Fontes: Organização das Nações Unidas (ONU), Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), Organização Mundial de Saúde (OMS), Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), Agência Fapesp, Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Empresa Brasileira de Pesquisas Agropecuárias, (Embrapa), Agência Nacional da Água (ANA). Ver publicação completa em http://www.tnsustentavel.com.br/relatorio_agua.pdf
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