sábado, 9 de novembro de 2013

Água: poesia e mistério

Se a poesia me encanta, a água e sua beleza, quando traduzida em poesia, me encantam mais ainda.

Seguem apresentados a seguir alguns fragmentos que revelam a beleza poética do que a água é. E na sua pureza o mistério.

“O rio não precisa ser nosso; a água não precisa ser nossa.
A água anônima conhece todos os meus segredos.
E a mesma lembrança jorra de cada fonte.”

(Gaston Bachelard)
 
“A água se ensina pela sede;
A terra, por oceanos navegados;
O êxtase, pela aflição;
A paz, pelos combates narrados;
O amor, pela cinza da memória
E, pela neve, os pássaros.”
                                               (Emily Dickinson)


... Um poeta é sempre irmão do vento e da água:
deixa seu ritmo por onde passa.
... Se eu nem sei onde estou,
como posso esperar que algum ouvido me escute?
... Ah! Se eu nem sei quem sou,
como posso esperar que venha alguém gostar de mim? (Discurso)

                                               (Cecília Meireles)

“Já ancorado na Antártida, ouvi ruídos que pareciam de fritura...
Pensei: “será que até aqui existem chineses fritando pastéis?”
Eram cristais de água doce congelada que faziam aquele som quando entravam em contato com a água salgada.
O efeito visual era belíssimo!!!
Pensei em fotografar, mas falei para mim mesmo: “calma, você terá muito tempo para isso...”
Nos 367 dias que se seguiram, o fenômeno não se repetiu.
As oportunidades são únicas!”

                                                                                     (Almir Klink)
 
"É uma lei da natureza: os homens se congregam onde as águas convergem"

Jacques Cousteau (1914-1997) naturalista francês.

 
“A água de boa qualidade é como a saúde ou a liberdade: só tem valor quando acaba”
                                                                                                 (João Guimarães Rosa)

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