sexta-feira, 27 de setembro de 2013

As nascentes e os rios

          Sou um privilegiado por já ter bebido água de nascente. Já vi a boa água brotar da terra. Água que borbulha como que se oferecendo para a vida. Água boa, boa água, cristalina e friazinha, de um frio que agrada, que revigora: frescor que rejuvenesce.
          Sou mesmo um privilegiado. Já ouvi o canto da água quando brota da terra. Um canto suave, que reconforta, que traz paz ao espírito. Diria melhor, não é bem um canto, é uma harmoniosa canção, de melódicas frases. Uma canção de amanhecer, de sol nascente, que nos convida para dançar.
          Tive mais privilégios ainda. Pude banhar-me em água de nascente. Ah, que banho bom, banho que não se esquece, banho virginal. O frescor da água escorrendo sobre a pele, uma carícia do criador. Água que banha corpo e espírito.
          E você, caro leitor, já teve a felicidade de estar em uma nascente? Seu filho ou sua filha já tiveram a oportunidade de ver uma nascente? Nas conversas entre pais e filhos vocês já falaram sobre a importância das nascentes para a saúde do planeta? Sobre o papel das nascentes para o equilíbrio ecológico dos rios?
          Fica pois um convite: que tal nas próximas férias, ou mesmo num feriado prolongado, programar uma visita à nascente de um rio? Posso lhe adiantar que a experiência será inesquecível.  

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