O ouro do novo milênio
Existe
um consenso entre os pesquisadores ligados às ciências naturais e às ciências
econômicas: a água será o bem mais valioso do terceiro milênio. E as nações
mais desenvolvidas estão se preparando para enfrentar essa nova realidade.
Centenas de milhões de dólares estão sendo investidos para recuperar a
qualidade da água de rios, lagoas e mananciais de água subterrânea tanto na Europa
como nos Estados Unidos e Canadá. Paralelamente, estão sendo desenvolvidos
programas intensivos de combate ao desperdício de água. Isso porque as
previsões para os próximos vinte e cinco anos, com respeito à disponibilidade
de água potável para as áreas urbanas, são estarrecedoras: as Nações Unidas
estimam que no ano de 2025 estará faltando água para metade da população
mundial.
Dentro desse contexto, é fácil entender o porquê do interesse de
grupos multinacionais e, particularmente, do governo dos Estados Unidos, na
Amazônia. Pois, além das riquezas naturais ali presentes, incluindo a sua
biodiversidade e os seus recursos minerais, a Amazônia Brasileira dispõe das
maiores reservas de água potável do planeta.
Há poucos anos atrás foi divulgado pela
mídia que grupos internacionais estavam comprando, a preço de banana, extensas
áreas no Pantanal. Estas áreas incluem, não por mera coincidência, as nascentes
dos principais rios que compõem aquela bacia hidrográfica. Deve-se ressaltar
que esse não é um episódio isolado com respeito ao Brasil.
A ONU já reconhece que "conflitos por causa da água, guerras civis e internacionais ameaçam tornar-se um fator-chave no panorama mundial no século XXI". Talvez tenham razão
os estrategistas especializados em conflitos internacionais ao afirmarem que a
próxima grande guerra mundial terá como causa principal este bem tão precioso:
a ÁGUA.
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