sexta-feira, 9 de agosto de 2013

O ouro do novo milênio

          Existe um consenso entre os pesquisadores ligados às ciências naturais e às ciências econômicas: a água será o bem mais valioso do terceiro milênio. E as nações mais desenvolvidas estão se preparando para enfrentar essa nova realidade.
          Centenas de milhões de dólares estão sendo investidos para recuperar a qualidade da água de rios, lagoas e mananciais de água subterrânea tanto na Europa como nos Estados Unidos e Canadá. Paralelamente, estão sendo desenvolvidos programas intensivos de combate ao desperdício de água. Isso porque as previsões para os próximos vinte e cinco anos, com respeito à disponibilidade de água potável para as áreas urbanas, são estarrecedoras: as Nações Unidas estimam que no ano de 2025 estará faltando água para metade da população mundial.
          Dentro desse contexto, é fácil entender o porquê do interesse de grupos multinacionais e, particularmente, do governo dos Estados Unidos, na Amazônia. Pois, além das riquezas naturais ali presentes, incluindo a sua biodiversidade e os seus recursos minerais, a Amazônia Brasileira dispõe das maiores reservas de água potável do planeta.
         Há poucos anos atrás foi divulgado pela mídia que grupos internacionais estavam comprando, a preço de banana, extensas áreas no Pantanal. Estas áreas incluem, não por mera coincidência, as nascentes dos principais rios que compõem aquela bacia hidrográfica. Deve-se ressaltar que esse não é um episódio isolado com respeito ao Brasil.
        A ONU já reconhece que "conflitos por causa da água, guerras civis e internacionais ameaçam tornar-se um fator-chave no panorama mundial no século XXI". Talvez tenham razão os estrategistas especializados em conflitos internacionais ao afirmarem que a próxima grande guerra mundial terá como causa principal este bem tão precioso: a ÁGUA.     

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