Água nas metrópoles brasileiras
O Atlas Brasil de Abastecimento
Urbano, publicado pela Agência Nacional de Águas (ANA), revela que das 29
Regiões Metropolitanas do Brasil, apenas a Região de Campo Grande apresenta
abastecimento satisfatório. As demais 28 Regiões Metropolitanas requerem novo
sistema de abastecimento ou ampliação do sistema atual.
O porte de investimento para
regularizar a situação é da ordem de R$ 9,7 bilhões, sendo que os três maiores
investimentos são para as Regiões Metropolitanas de São Paulo (R$ 4,07
bilhões), Distrito Federal (R$ 861 milhões) e Rio de Janeiro (R$ 837,4
milhões).
Na Região Sul, Porto Alegre,
Florianópolis e Curitiba requerem novos mananciais para manutenção da segurança
hídrica da população, com necessidade de investimento total de R$ 394 milhões.
A Região Sudeste é a que
necessita maior porte de investimento, totalizando R$ 5,43 bilhões, com as
Regiões Metropolitanas de São Paulo e Rio de Janeiro apresentando as situações
mais críticas, próximas do colapso.
A Região Nordeste, por sua vez,
necessita de investimentos da ordem de R$ 1,5 bilhões, aparecendo a Região
Metropolitana de Fortaleza como a de maior necessidade de investimento.
Na Região Centro-Oeste os
investimentos necessários são da ordem de R$ 1,21 bilhões, com o maior porte de
investimento voltado para a Região Metropolitana do Distrito Federal.
Para a Região Norte, os
investimentos necessários para a garantia da segurança hídrica da população
somam valores da ordem de R$ 1,08 bilhões, tendo a Região Metropolitana de
Manaus com a de maior necessidade de investimento.
Pela magnitude dos investimentos e
pela complexidade do problema, que exige a implementação de obras de grande
porte, faz-se necessário um planejamento com visão de longo prazo, porém
com ações imediatas, sem quebra de continuidade, para que a população urbana
das metrópoles brasileiras tenha as suas necessidades atendidas.
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